O deputado estadual Natalino Guimarães (DEM) e outras cinco pessoas foram presas em flagrante na noite de segunda-feira após um tiroteio com a polícia da região de Campo Grande, no Rio de Janeiro. O grupo, formado por supostos integrantes de uma milícia, foi detido enquanto fazia uma reunião na casa do político. Após o tiroteio, algumas pessoas conseguiram fugir do local. Guimarães foi preso quando tentava fugir de carro. De acordo com o delegado Marcus Neves, ele estava armado. Junto com o deputado foram presos dois policiais militares, um agente penitenciário e um segurança. Segundo a polícia, todos são milicianos e agem nas favelas da região.
Na troca de tiros, um homem identificado como Fábio Pereira de Oliveira, o Fabinho Gordo, foi ferido. A ação acontece dias depois de Guimarães ter sido expulso da Polícia Civil. O deputado deixou o cargo de inspetor da corporação devido a acusações de chefiar uma milícia com o irmão Jerônimo Guimarães, que também foi inspetor policial. O delegado Marcus Neves disse em depoimento à CPI da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro que os irmãos controlam uma milícia conhecida como Liga da Justiça.
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